Sunday 30 December 2007

Brasil\Governo - Aliança para a paz



A relação Brasil-EUA continua a ganhar impulso na medida em que nossas democracias trabalham juntas em diversas frentes. O tom foi dado pelos nossos presidentes, cujo relacionamento é caloroso e próximo: ambos entendem que a melhor forma de avançar é em conjunto, como parceiros. Ambos reconhecem que não existe monopólio da criatividade ou da sabedoria, e que nossos países têm muito a aprender um com o outro. Os Estados Unidos reconhecem o contínuo crescimento do Brasil como uma importante força econômica internacional e recebem positivamente a crescente liderança global do Brasil.No último ano, avançamos em diversas frentes para construir pontes entre nossas nações. Nosso tema central é parceria: parceria entre governos, parceria entre os setores público e privado, parceria entre os legislativos e parcerias entre os povos. Diversas iniciativas ilustram como essas parcerias estão sendo construídas e a enorme promessa que carregam.Brasil e os EUA são parceiros naturais. Reconhecendo isso, os dois países recentemente deram início a um Fórum de CEOs, co-presidido no nível mais alto pelo Palácio do Planalto e pela Casa Branca. O presidente Lula deu o tom quando ofereceu um churrasco em sua residência para altos executivos brasileiros e americanos. O Fórum, sem precedentes no hemisfério, reúne líderes de grandes empresas dos dois países. Os executivos discutem como melhor integrar as duas economias. Nossos governos se beneficiam enormemente dessas discussões, que trazem soluções inovadoras para problemas que muitas vezes desconhecemos. Tenho a satisfação de informar que os CEOs vão se reunir pela segunda vez em abril de 2008.Outra área de parceria econômica vem do setor de biocombustíveis, que está em rápido crescimento. Para materializar o potencial dos biocombustíveis, o mundo precisa desenvolver normas e padrões comuns, como fez no advento do petróleo no século passado. Nossa iniciativa para os biocombustíveis procura acelerar o importante trabalho de desenvolver e harmonizar normas e padrões até o início do próximo ano. Ela também nos impele a trabalhar com outros países no desenvolvimento dessa nova fonte energética, que aumentará nossa segurança energética, promoverá crescimento econômico e reduzirá a emissão de gases do efeito estufa.Além disso, o mundo aguarda o desenvolvimento e a comercialização da próxima geração de biocombustíveis, que dependerá de materiais celulósicos, tais como bagaço de cana ou capim, que reduzirão as preocupações sobre conflitos com a produção de alimentos. Estamos trabalhando para apoiar mais parcerias entre universidades e empresas no setor de biocombustíveis. Vinte importantes cientistas brasileiros em agricultura e energia viajaram pelos Estados Unidos este ano, e cientistas americanos vão retribuir a visita no início do próximo ano. Dado o papel pioneiro do Brasil em biocombustíveis, os Estados Unidos podem aprender muito com esses intercâmbios.


A Embaixada reuniu grandes empresas americanas que fazem negócios no Brasil para desenvolver uma iniciativa de Responsabilidade Social Corporativa que se beneficie das nossas capacidades e conhecimentos coletivos. As 50 maiores empresas americanas sozinhas são responsáveis por quase US$ 250 milhões em gastos sociais, 700 projetos sociais e 150 mil voluntários.Nossos governos estão trabalhando juntos: em programas de capacitação médica e na área da saúde; em iniciativas educacionais e programas de intercâmbio; e na aplicação da lei e segurança pública. Nossos Legislativos também estão trabalhando juntos, como mostra a recente visita do líder da maioria no Senado americano e de diversos parlamentares, que foram recebidos por importantes líderes do Senado brasileiro. Do mesmo modo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, recebeu gentilmente o presidente e membros da Subcomissão da Câmara dos EUA sobre Assuntos do Hemisfério Ocidental durante visita recente a Brasília.Nosso respeito pelo papel do Brasil como grande potência regional e parceiro global continua a crescer à medida que o Brasil assume importantes novos papéis no mundo. Os Estados Unidos continuarão a trabalhar lado a lado com o Brasil para ampliar as oportunidades econômicas, a inclusão social e a liberdade. Estamos ansiosos para realizar esses objetivos como parceiros.


autor:CLIFFORD M. SOBEL Embaixador dos EUA,

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