Friday 25 April 2008

Brasil- Rede Social Limão



Lançado em Novembro de 2007, o http://home.limao.com.br/home/ é uma rede social online em que os usuários podem postar vídeos, fotos, áudios e conteúdos temáticos (wikisites). O conteúdo é monitora do por jornalistas. O Limão tem mais de 10 mil páginas de sites de comunidades e mais de 150 mil perfis cadastrados. Atingiu 150 mil usuários cadastrados em apenas três meses de existência, o que o situa como um dos lançamentos de rede social na Internet mais bem -sucedidos do mundo.

Fonte: (http://home.limao.com.br/home/ , consultado em 25\ab\08)

Wednesday 23 April 2008

Câmara de Cascais pioneira na entrega oficial da prestação de Contas por via electrónica



Cascais tornou-se no primeiro município do país a submeter contas através do “Sistema de Prestação de Contas dos Serviços e Organismos Públicos por via electrónica”, nova aplicação do Tribunal de Contas. A operação foi concluída ontem, com sucesso, segundo informou o próprio Tribunal de Contas.
Após ter sido a primeira entidade-piloto a submeter contas através do “Sistema de Prestação de Contas dos Serviços e Organismos Públicos por via electrónica”, a nova aplicação do Tribunal de Contas que permite “dotar de maior eficácia e eficiência a prestação de contas de gerência pelas organizações”, a Câmara Municipal de Cascais tornou-se, agora, oficialmente, no primeiro município a submeter as contas por esta via.
Perante os resultados positivos de todo o trabalho desenvolvido na fase de teste e sua implementação, este novo sistema, pioneiro ao nível dos tribunais de contas internacionais, entrou agora em funcionamento. A utilização deste mecanismo com acesso via Internet não assume para já, carácter obrigatório, nas entidades que optem pela via da Internet para a prestação de contas dos serviços, além de agilizarem procedimentos, contribuem para facilitar a consulta posterior das contas públicas. Acresce ainda a sua contribuição para poupar espaço físico no Tribunal de Contas, dado que a documentação entregue anualmente para o cumprimento desta obrigatoriedade legal para mais de sete mil entidades ocupa 250 metros de prateleiras.
De acordo com a lei, estão obrigados à prestação de contas entidades públicas como a Presidência da República, Assembleia da República, tribunais, assembleias legislativas regionais, outros órgãos constitucionais e os serviços do Estado e regiões autónomas além de entidades como o Estado Maior das Forças Armadas, a Santa Casa da Misericórdia, o IGCP, a CGA, as juntas de turismo, as autarquias e fundos autónomos, entre muitas outras.
As contas devem ser remetidas ao Tribunal de Contas até ao dia 30 de Abril do ano seguinte àquele a que respeitam, mas o tribunal pode fixar montantes de despesas e receitas abaixo do qual essas entidades ficam dispensadas do envio das suas contas.

A Origem do Dia Internacional do Livro



O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha.
A data começou a ser celebrada em
7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em
6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de
1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em
1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterrra, naquele tempo, ainda utilizava o
calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes.

Dia Internacional do Livro




Caros cibernautas e amigos,


Hoje é um grande dia. É dia do LIVRO. Toca a Ler…….


1 Forte Abraço amigo e responsável .

José ramalho

Tuesday 22 April 2008

Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a
Cimeira do Rio (1992).

Actualmente, uma organização internacional, a
Rede Dia da Terra coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.


Leituras Recomendadas:
Rede do dia da Terra
Apelo - Mude um Hábito Seu em Nome da Terra
Feliz Dia da Terra
Jantar com a Terra

fonte: (http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/DomTransversais/Documentos/doc21.htm , consultado em 22\abr\08 )

Dia da Terra: Câmara de Lisboa lança iniciativa a favor do ambiente

A Câmara Municipal de Lisboa e a marca de gelados Ben & Jerry's lançaram hoje no Largo de Camões um novo desafio de sensibilização ambiental, "Lisboa pelo Clima", que conta com o apoio da Quercus, Carbon2Oxygen, Self Energy e ValorSul.
Esta iniciativa sugerida pela marca de gelados visa "sensibilizar as pessoas a melhorar as condições de vida do planeta", afirmou à agência Lusa Marcos Perestrello, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
"A melhoria do planeta depende de cada um de nós", sendo o meio ambiente "uma das nossas prioridades políticas", salientou.
A responsável pela Ben & Jerry's em Portugal, Marta Quelhas, espera que esta iniciativa "sensibilize as pessoas e os agentes políticos e económicos para os problemas ambientais que nos afectam hoje em dia" e que "assumam um compromisso com eles próprios".
A Campanha "Lisboa pelo Clima" surge, também, como resposta às recomendações ambientais do Conselho Europeu para que todos os Estados membros concretizem o objectivo "20-20-20", que consiste em aumentar em 20 por cento a produção de energia a partir de energias renováveis, aumentar em 20 por cento a eficiência energética e reduzir em 20 por cento as emissões de gases com efeito de estufa.
A Ben&Jerry's vai recolher, até ao dia 25 de Abril, assinaturas em diferentes pontos da capital por um compromisso de uma cidade mais limpa e sustentável. O documento será, posteriormente, entregue à Câmara Municipal de Lisboa.
Ao longo deste dia, o Largo de Camões, no Chiado, é o anfitrião de uma exposição dedicada ao ambiente que promete muita animação, música e diferentes actividades criadas pelas entidades parceiras.
A tenda da Quercus dinamiza o espaço "Movimento e Energia", onde quem pedalar nas cinco bicicletas disponíveis produz electricidade e simula a utilização de energias renováveis no dia-a-dia.
O Espaço ValorSul aposta na utilização de dois Ecopontos insufláveis recreativos alusivos à separação de embalagens, destinados a crianças.
O Espaço Carbon2Oxygen apresenta uma exposição com soluções, serviços e produtos existentes no mercado que podem ajudar os cidadãos de Lisboa a adoptar hábitos e comportamentos mais amigos do ambiente.


fonte:http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/4b39f7c9925e176ff6cfe8.html , consultado em 22\ab\08

Monday 7 April 2008

Marketing público




O marketing ultrapassou as fronteiras da gestão privada, onde teve a sua origem. Vários sectores da sociedade adaptaram este conceito à gestão corrente e também à gestão estratégica das organizações. Na mesma linha de tendência, também a Administração Pública tem vindo a incorporar, ainda que lentamente, algumas práticas do marketing na gestão corrente, ao finalmente entender o “utente” como “cliente”.



Kotler, uma das referências internacionais do marketing, escreveu entre muitas obras da área livros específicos de marketing social e de marketing para organizações que não visam o lucro, definindo, neste campo, o marketing como uma abordagem sistemática do planeamento e da obtenção de relações desejadas de troca com outros grupos. O marketing preocupa-se com o desenvolvimento, a manutenção e/ou a regulação das relações de troca que envolvam produtos, serviços, organizações, pessoas, lugares ou causas.
De facto, numa sociedade cada vez mais informada, a economia baseia-se num mercado de consumidores exigentes, razões que legitimam o marketing como um conhecimento científico aplicado. Drucker definia marketing como o processo através do qual a economia é integrada à sociedade para servir as necessidades humanas. A nova lógica de mercado baseia-se na preponderância do marketing em todo o processo estratégico e operacional das organizações. A valorização do factor “mercado” tornou-se realidade quando este adquiriu exigências inerentes a uma melhoria qualitativa do nível de vida das famílias. O marketing, face a um mercado qualificado e complexo, constitui as premissas de uma ciência aplicada recente, superando a mera orientação da gestão comercial. A natureza da compra supera a funcionalidade do produto pelo que o marketing estuda a significação social dos produtos, desenvolvendo a sua interdisciplinaridade com as ciências sociais.
O marketing público pode ter como público-alvo o cidadão mas também o público interno no sentido de gerar envolvimento, participação e motivação, conduzindo ao aumento de produtividade e contribuindo para a sustentabilidade. Isto significa que o marketing ultrapassa o campo da imagem ou da informação. O marketing público é revestido de uma grande importância estratégica, fundamental no desempenho dos governos e da Administração Pública em geral.
Nas últimas décadas, o sistema social evoluiu mais depressa do que as instituições públicas. Há que questionar se estas realmente são adequadas para servir os propósitos dos cidadãos.
Numa sociedade interessada em criar valor, o Estado parece abstrair-se desse conceito fundamental. Se não fosse a força coerciva do Estado a garantir o seu financiamento, se fosse uma empresa privada sujeita às leis do mercado e da concorrência, já há muito tinha desaparecido. O seu nível de competitividade é avesso à lógica de mercado e os seus produtos são na maior parte das vezes de imposição forçada ao cidadão. A lógica é estranha: se de facto o Estado é o sistema, somos todos e não é ninguém, não será que os cidadãos se deveriam sentir identificados com o que gostavam que o Estado representasse? Compreende-se cada vez mais o desinteresse das classes etárias mais jovens pela política e entendem-se assim os valores crescentes da abstenção nos diversos actos eleitorais, de quem, legitimamente, vive cada vez mais alheado dum “Estado” que nada lhes diz.
A grande falha da gestão pública é a interpretação errada do conceito de marketing, desvalorizando a sua vertente estratégica. Na estratégia devem ser analisados os conceitos de valor para o cidadão e incorporá-los nos serviços e produtos que o Estado deve fornecer aqueles que, na teoria, deve representar. O Estado deve ser regulador mas também fornecer aos cidadãos as respostas eficientes para as suas necessidades e também exigências. Só é possível esta efectividade se o Estado concentrar esforços em focalização, sendo reduzido à sua dimensão essencial e não dispersar o seu campo de actuação por áreas difusas e de utilidade pública questionável, muitas vezes que são a origem de inúteis desperdícios orçamentais, que utilizando o dinheiro dos contribuintes, em nada sentem contrapartidas, observando-se apenas o benefícios particulares de alguns “utilizadores profissionais” de um Estado cada vez mais privatizado, esquecido da sua verdadeira missão e desfasado da realidade.
A evolução do marketing desde o início do século XX, passou por quatro fases distintas, em que a primeira, era caracterizada pela orientação para a produção (dos finais do século XIX ao início do século XX), procurando-se o mais baixo custo e a maximização das quantidades. Rapidamente, a sociedade evoluiu e a orientação do marketing focalizou-se nos atributos do produto (inovação, qualidade, performance, etc.). Estes elementos distinguiam os produtos e a oferta seguia o lema “Faz aquilo que sabes fazer”. Mais tarde, até aos anos 60 do século XX, surge uma segunda fase, orientada para as vendas (“Vende aquilo que tens”) com grande ênfase no esforço promocional. Com o amadurecer dos mercados da Sociedade da Informação e dos Serviços, a orientação para do marketing passou a ser em função do mercado e das análises dos comportamentos sociais e individuais (“Faz aquilo que consegues vender”). O Estado não acompanhou a evolução social. Continua a tentar “vender ideias” sugerindo um “conceito público”? mas que ninguém compra.


Tuesday 1 April 2008

Loures: Câmara e Governo unem-se para combater a pobreza em Camarate



A Câmara Municipal de Loures e o Instituto de Segurança Social(ISS) assinaram hoje um protocolo que visa combater a pobreza e a exclusão social na freguesia de Camarate, no âmbito do Programa Contrato Local de Desenvolvimento Comunitário.
Este protocolo assinado entre Câmara Municipal de Loures, Instituto de Segurança Social e a Cooperativa Sócio Educativa para o Desenvolvimento Comunitário (CSEDC), aplica-se exclusivamente à freguesia de Camarate e insere-se naquilo que o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, classificou de "um combate sem tréguas contra a exclusão social e a pobreza".
"Temos de concentrar esforços em áreas localizadas e específicas, onde permanecem focos de pobreza e exclusão social", realçou o ministro.
Este contrato, segundo explicou Vieira da Silva, "dirige-se àquelas freguesias onde não existem intervenções já estruturadas, como é o caso de Camarate", e irá incidir em áreas de intervenção como o emprego, formação e qualificação, intervenção familiar e parental e informação e acessibilidade.
"Iremos intervir no seio das famílias e promover o reforço de laços entre os seus membros, contribuindo assim para a sua integração".
Aliás, como referiu à Lusa o presidente da Junta de Camarate, Arlindo Cardoso, "existem em Camarate muitas famílias desestruturadas".
Outro objectivo deste programa, e ao qual o ministro Vieira da Silva deu grande enfoque, é "a concentração dos recursos na acessibilidade dos cidadão aos seus direitos".
"Muitas vezes as pessoas não têm acesso a determinados apoios sociais porque desconhecem a sua existência", alertou, defendendo que "existe necessidade de formar e criar competências, para que as pessoas possam ser agentes activos em todo este processo de desenvolvimento".
Para o presidente da Câmara Municipal de Loures, Carlos Teixeira, "este protocolo significa mais um passo no combate à exclusão social e à pobreza que persiste no concelho de Loures".
"Há hoje em Loures uma visão diferente no que diz respeito ao combate á exclusão social", referiu o autarca, que relembrou aos presentes que "Loures ganhou um prémio (juntamente com o Seixal) por ser considerado o concelho que melhor integra as comunidades imigrantes"."Loures é uma referência e queremos continuar a ser", acrescentou.
A entidade coordenadora deste projecto será a Cooperativa Sócio Educativa para o Desenvolvimento Comunitário (CSEDC), que terá o papel de recolher toda a informação e garantir a articulação das diferentes acções presentes no plano de acção.
Carlos Teixeira diz que a escolha desta entidade se deve "ao trabalho que esta tem desenvolvido na Urbanização Terraços da Ponte (Sacavém) e o contributo que tem dado na integração da população ali residente".
Lurdes Gonçalves, presidente da CSEDC, mostrou-se "satisfeita com o desafio" e prometeu "dar o seu melhor na concretização do Programa-Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS).
Em termos globais, o ministério vai investir um total de seis milhões de euros nos próximos três anos em dez concelhos da área metropolitana de Lisboa: Lisboa, Barreiro, Seixal, Cascais, Loures, Odivelas, Oeiras, Seixal, Sintra, Setúbal e Vila Franca de Xira foram os municípios seleccionados.
O primeiro contrato foi lançado esta manhã, entre o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), e a Fundação Aga Khan.
Os contratos de desenvolvimento social incidem sobretudo na área do emprego, formação e qualificação, nomeadamente em gabinetes de apoio na área qualificação, na frequência de centros de novas oportunidades, no recurso ao micro-crédito.
A formação parental, o planeamento familiar, a gestão doméstica, bem como as acções de animação sócio-cultural para os idosos são outros eixos prioritários destes contratos.

Noticia - Relatório minoritário



Ainda existe muita retórica à volta da questão da responsabilidade social corporativa mas, e simultaneamente, muito pouco comprometimento específico.


A temática ambiental está a tornar-se um grande negócio para muitas empresas. Moda ou não, o certo é que este assunto entrou na agenda pública e todos os dias nos deparamos com mais uma iniciativa muito nobre de uma dada empresa. É certo que esta abordagem ajuda a catapultar a reputação do negócio mas não caberá aqui o lema “não basta parecê-lo, é preciso sê-lo?”Onde começa e acaba o “estilo” e como se pode aferir a substância? Para isso é importante analisar a qualidade do serviço ao cliente, a qualidade dos produtos oferecidos, a integridade e honestidade da empresa, o investimento que faz na comunidade onde está inserida, como investe nos seus colaboradores, como se relaciona com as organizações não governamentais (ONG), em suma, quais as mais-valias que proporciona aos seus ‘stakeholders’. É errado partir do pressuposto de que a opinião pública “compra” tudo o que lhe entra pelos olhos. A conquista da sua confiança e da sua lealdade passa por dar provas daquilo que se diz; ‘walk the talk!’ Assim se constrói a reputação da empresa porque o consumidor – que antes de o ser é também um cidadão - tende a comprar os produtos e a confiar nos serviços de empresas que não apenas percepciona como éticas, mas que lhe dão provas concretas de preocupações sociais e ambientais. À partida, uma empresa com boa reputação não venderá maus produtos…Isto para dizer que ainda existe muita retórica à volta da questão da responsabilidade social corporativa mas, e simultaneamente, muito pouco comprometimento específico. A responsabilidade social não pode (não deve) ser pensada como – e apenas – uma táctica de conquista dos públicos de interesse. O problema é que algumas organizações tentam, por meio de operações de ‘marketing’, manipular a opinião pública adoptando uma identidade e uma imagem que não lhes “pertence”, no sentido em que não “casa” com a sua realidade organizacional.

Uma empresa deve elaborar e implementar programas éticos e transparentes que tenham por objectivo o desenvolvimento social com a consciência de que, caso esses programas sejam bem sucedidos e se enquadrem numa ética organizacional, lhe irão conferir ganhos significativos.Claro que, como em tudo, há alguns exemplos de sucesso por parte de empresas nacionais que investem seriamente nesta área, não apenas pelas mais-valias que vão obter em termos de imagem ou pelo que irão subir as suas acções em bolsa. Mas são, de facto, a excepção à regra! O que o mercado ainda não percebeu é que esta pode ser uma relação ‘win-win’. O negócio e as práticas de responsabilidade social podem “viver” numa relação de simbiose: o negócio é necessário para a sustentabilidade das práticas e a responsabilidade social é complemento fundamental para o negócio e o seu crescimento! De acordo com um estudo realizado pelo Conference Board of Canada – “sustainable development, value creation and the capital carkets?” – há uma ligação positiva entre as práticas corporativas de desenvolvimento sustentável e o aumento de valor nas suas acções de mercado. As empresas com boas práticas de responsabilidade social estão também nos lugares cimeiros nas listas das que mais facilmente recrutam activos com melhores qualificações.Esta é uma questão que está em cima da mesa e que foi recentemente alvo de um inquérito ‘online’ realizado junto da opinião pública pelo Reputation Center da empresa britânica Ipsos Mori.É pois necessário redefinir “sucesso” de forma a alinhar factores sociais, ambientais, humanos e financeiros, criando enquadramentos nacionais e internacionais.Significa isto que a sustentabilidade das empresas tem que ser reequacionada para bem da sua competitividade. Todas as organizações têm uma relação de dependência com os seus públicos, e a partir do momento em que estes não lhe reconhecem valor, isso irá necessariamente reflectir-se no seu negócio. Não se pode ter uma marca global sem responsabilidades globais.

A questão é que para muitas empresas, no entanto, as políticas e práticas de responsabilidade social não passam ainda da elaboração de relatórios minoritários, alguns com estilo mas muito poucos com substância!




Carla Guedes, Directora-geral da Reputation