A Sociedade Ponto Verde (SPV) estima que até ao final do ano serão recicladas 31.650 toneladas de plástico, mais 21,5 por cento do que em 2006.
"A quantidade de sacos de plástico reciclados tem vindo a aumentar, mas não é possível precisar qual a sua percentagem no total de plástico reciclado", disse à Lusa João Letras, da SPV.
O perigo que os sacos de plástico representam para o ambiente voltou hoje a estar em destaque, depois de ter sido avançado pela comunicação social que o governo estaria a preparar a aplicação de uma taxa de cinco cêntimos sobre cada saco de plástico utilizado pelos consumidores nos supermercados, informação que o Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa já desmentiu.
No entanto, o governante admitiu que esta foi uma das hipóteses consideradas pelo Governo, que está a estudar formas de "estimular alternativas ao saco de plástico", um produto que "o cidadão está muito habituado a deitar para o lixo".
O Ministério do Ambiente anunciou hoje que a distribuição de sacos reutilizáveis de pano ou de papel nos supermercados é uma hipótese considerada pelo Governo para reduzir as duas mil toneladas de sacos de plástico anualmente utilizadas.
Sobre a quantidade de materiais reciclados, João Letras destacou que os números são cada vez maiores, com aumentos significativos de ano para ano.
"Os números são reveladores de uma maior consciência ambiental", afirmou o responsável da SPV, que acrescentou que "os aumentos são sempre superiores ao consumo".
Significa isso que a percentagem de embalagens recicladas em relação ao total distribuído para o mercado tem vindo a aumentar, traduzindo-se num crescimento real de materiais reciclados e não apenas num reflexo do aumento do consumo.
Em relação aos sacos de plástico, João Letras explicou que existem três destinos possíveis: "deixados ao abandono ou colocados directamente no lixo, a pior solução para o ambiente; usados para transportar o lixo doméstico, acabando num aterro ou numa incineradora; ou então depositados num ecoponto para reciclar".
Em média, os sacos de plástico são usados durante 12 minutos, mas demoram entre 200 a 400 anos a decompor-se.
Se cada cliente do Modelo/Continente, a maior cadeia retalhista do país, levasse as compras em apenas um saco de plástico descartável, Portugal seria mesmo assim invadido por mais de 2,4 milhões de sacos em cada semana.
Em países como a Irlanda ou a Alemanha, a obrigatoriedade de pagar o saco de plástico é imposta por lei. Por cá, o Pingo Doce é o mais recente exemplo de adesão a estas boas práticas.
Segundo o responsável desta cadeia de supermercados, nos primeiros meses deste ano reduziu-se para metade a quantidade de sacos distribuídos, sem qualquer prejuízo nas vendas que, inclusive, cresceram 17,8 por cento.
No "mundo do plástico", os sacos descartáveis constituem um dos maiores perigos para a vida marinha, chegando a provocar a morte de espécies como as tartarugas, golfinhos ou baleias, que os tomam por alimento.
"A quantidade de sacos de plástico reciclados tem vindo a aumentar, mas não é possível precisar qual a sua percentagem no total de plástico reciclado", disse à Lusa João Letras, da SPV.
O perigo que os sacos de plástico representam para o ambiente voltou hoje a estar em destaque, depois de ter sido avançado pela comunicação social que o governo estaria a preparar a aplicação de uma taxa de cinco cêntimos sobre cada saco de plástico utilizado pelos consumidores nos supermercados, informação que o Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa já desmentiu.
No entanto, o governante admitiu que esta foi uma das hipóteses consideradas pelo Governo, que está a estudar formas de "estimular alternativas ao saco de plástico", um produto que "o cidadão está muito habituado a deitar para o lixo".
O Ministério do Ambiente anunciou hoje que a distribuição de sacos reutilizáveis de pano ou de papel nos supermercados é uma hipótese considerada pelo Governo para reduzir as duas mil toneladas de sacos de plástico anualmente utilizadas.
Sobre a quantidade de materiais reciclados, João Letras destacou que os números são cada vez maiores, com aumentos significativos de ano para ano.
"Os números são reveladores de uma maior consciência ambiental", afirmou o responsável da SPV, que acrescentou que "os aumentos são sempre superiores ao consumo".
Significa isso que a percentagem de embalagens recicladas em relação ao total distribuído para o mercado tem vindo a aumentar, traduzindo-se num crescimento real de materiais reciclados e não apenas num reflexo do aumento do consumo.
Em relação aos sacos de plástico, João Letras explicou que existem três destinos possíveis: "deixados ao abandono ou colocados directamente no lixo, a pior solução para o ambiente; usados para transportar o lixo doméstico, acabando num aterro ou numa incineradora; ou então depositados num ecoponto para reciclar".
Em média, os sacos de plástico são usados durante 12 minutos, mas demoram entre 200 a 400 anos a decompor-se.
Se cada cliente do Modelo/Continente, a maior cadeia retalhista do país, levasse as compras em apenas um saco de plástico descartável, Portugal seria mesmo assim invadido por mais de 2,4 milhões de sacos em cada semana.
Em países como a Irlanda ou a Alemanha, a obrigatoriedade de pagar o saco de plástico é imposta por lei. Por cá, o Pingo Doce é o mais recente exemplo de adesão a estas boas práticas.
Segundo o responsável desta cadeia de supermercados, nos primeiros meses deste ano reduziu-se para metade a quantidade de sacos distribuídos, sem qualquer prejuízo nas vendas que, inclusive, cresceram 17,8 por cento.
No "mundo do plástico", os sacos descartáveis constituem um dos maiores perigos para a vida marinha, chegando a provocar a morte de espécies como as tartarugas, golfinhos ou baleias, que os tomam por alimento.
(fonte:http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/nrwWCY8lxTrKsszIdjW2wg.html , consultado em 05\dez\07)
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