Genebra, 4 jun (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, inaugurará a Cúpula da "Global Compact", que será realizada em Genebra, nos dias 5 e 6 de julho, e analisará a responsabilidade do setor privado internacional no desenvolvimento econômico e social, e no respeito ao meio ambiente.
segunda cúpula trienal da "Global Compact" contará com a participação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula de Silva.Além de Lula, cerca de mim representantes, entre altos funcionários de vários países e representantes da sociedade civil, participarão dos debates, indicou hoje o diretor-executivo do programa, George Kell.Os presidentes da Coca-Cola, Neville Isdell, e da Repsol YPF, Antonio Brufau; a secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, e o presidente da Suíça, Micheline Calmy-Rey, serão alguns dos participantes.A "Global Compact" é um programa apresentado em 1999, durante a realização do Fórum Econômico Mundial, pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que promove o respeito aos direitos humanos e aos trabalhadores. A iniciativa prevê ainda a proteção ao meio ambiente e a luta contra a corrupção.Este pacto mundial, que começou em uma iniciativa de 50 empresas, conta agora com cerca de 3 mil assinaturas, de mais de cem países."Cada vez mais empresas consideram importantes o respeito aos direitos humanos e a luta contra o aquecimento global", afirmou Kell.Em sua opinião, "as ações voluntárias das empresas não substituem as iniciativas dos Governos, mas as complementam". Segundo ele, as autoridades devem "incentivar e promover o respeito aos direitos humanos e a conservação do meio ambiente".Durante a cúpula, será apresentada uma plataforma para promover a luta contra a mudança climática, tanto em nível individual como por meio da cooperação, e para ressaltar a "urgente necessidade de que todas as empresas, Governos e cidadãos atuem para alterar o atual quadro de mudança climática".Além disso, será proposto um plano para fomentar um uso mais responsável e eficaz dos recursos hídricos, assim como sua reutilização, de forma a garantir um desenvolvimento sustentável.George Kell comemorou o fato de que 183 instituições, que no total administram US$ 8 trilhões, tenham ratificado os Princípios para o Investimento Responsável, apresentados há um ano, para promover os investimentos éticos e responsáveis. EFE mpg gs
fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br ( consultado 05\junho\07)
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