Poucos assuntos evoluíram tão rapidamente no universo empresarial brasileiro nos últimos anos como a discussão sobre a responsabilidade corporativa. Pode-se dizer que as empresas, em menos de uma década, passaram por pelo menos três estágios. Primeiro foi a era da filantropia, que deu visibilidade às ações de voluntariado e aos investimentos sociais realizados nas comunidades do entorno. Mais tarde a conversa tornou-se mais abrangente e passou a envolver a ética e a transparência no relacionamento com as partes interessadas. O objetivo era mostrar que a responsabilidade corporativa é, na prática, sinônimo de boa gestão. Acompanhar de perto essa evolução tem sido o papel e o desafio do GUIA EXAME DE BOA CIDADANIA CORPORATIVA desde seu lançamento, em 2000. Em sua sétima edição, o guia procura mostrar que a discussão está mais uma vez mudando de patamar.
As empresas estão, agora, no estágio da preocupação com a sustentabilidade. O contexto atual -- marcado pela urgência de temas como a degradação ambiental e a exclusão social e pela emergência dos movimentos sociais e de novas potências globais, entre outros aspectos -- leva as companhias a lançar um novo olhar sobre suas responsabilidades e seus impactos na sociedade. O resultado é que as questões ambientais e sociais, que sempre foram marginais aos negócios, estão finalmente chegando ao coração da estratégia. Em todos os setores, executivos e especialistas discutem como transformar a sustentabilidade numa oportunidade. Como afirma Fábio Barbosa, presidente do banco Real, numa das reportagens desta edição: "O desenvolvimento sustentável deixou de ser uma conversa de ambientalistas e chegou às companhias".
fonte:http://portalexame.abril.com.br/static/aberto/gbcc/edicoes_2006/m0117584.html , consultado 11\Fev\07
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