Sunday, 30 September 2007

Conselho estratégico no Hospital Fernando Fonseca



O Hospital Fernando Fonseca constituiu um conselho estratégico, um novo órgão, não estatutário, de natureza consultiva e de apoio à tomada de decisão dos órgãos de gestão. A entidade gestora do hospital afirma que a sua actividade visa «o desenvolvimento e a concretização de iniciativas de responsabilidade social e boa cidadania».


O Conselho Estratégico é presidido por Daniel Proença de Carvalho e composto por um conjunto de personalidades externas ao hospital, como sejam Isabel Jonet, Jorge Coelho, José Manuel de Morais Cabral, Manuel Braga da Cruz, Pedro Pitta Barros, Fernando Seara e Joaquim Raposo. Integra também o presidente do conselho de administração e o presidente da Comissão executiva do Hospital Fernando Fonseca, Salvador de Mello e Rui Raposo, respectivamente.Compromete-se a «estimular e promover iniciativas e projectos, na área de influência do hospital, que contribuam para uma melhor prestação de cuidados de saúde, para um aumento da qualidade de vida e da formação cívica das populações dos concelhos de Amadora e de Sintra, para uma melhor valorização do conhecimento e do ensino, para uma melhor integração dos jovens na vida profissional e para um aumento da iniciativa empresarial e do empreendedorismo».Segundo a entidade gestora, o conselho, no âmbito dos seus princípios orientadores e em obediência aos seus eixos estratégicos de actuação, decidiu «promover um projecto de sensibilização pedagógica, que decorrerá a partir do início do ano lectivo 2007/2008, junto dos alunos do primeiro ciclo do ensino básico das escolas dos conselhos de Amadora e Sintra, num total de mais de 6.000 crianças». O projecto denomina-se “Aprender é Crescer”, o qual conta com o apoio da Direcção Regional de Ensino de Lisboa e da Direcção Geral de Saúde, quer na validação dos conteúdos temáticos, quer na sua inclusão nos programas curriculares das escolas dos conselhos de Amadora e de Sintra.


Friday, 28 September 2007

Financing the United Nations Millennium Development Goals



OVERVIEWThe Inter-American Economic Council is establishing a working group of regional experts to focus on the issue of Financing the United Nations Millennium Development Goals in Buenos Aires, Argentina in the Fall of 2007. As a regionally focused institution, the objective of the meeting is to look at financing mechanisms and securitization in the context of Latin America. The meeting will build upon the recently concluded summit that the Council organized in Cartagena in which the basis of building sustainable societies was discussed with Dr. Jorge Castañeda, Dr. Felipe Larrain, Luis Giusti, Harriet Fulbright, Ambassador Albert Ramdin, amongst a few of the distinguished leader participants. The discussion will be centered on investing in Human Capital. There will be four key areas that we will review (1) Education, (2) Health Care, (3) Best Private Sector Practices including Corporate Social Responsibility, and (4) Securitization including infrastructure, transportation, energy and real estate. The program in Buenos Aires is envisioned as both an opportunity to make substantive progress on developing an agenda for financing the Millennium Development Goals in the region and as vehicle in which business, government and academic leaders will be able to monitor implementation and report back. With these discussions the Council continues the process of developing practical prescriptions to promote the economic development of the nations of the Western Hemisphere.PROGRAM INQUIRIESPlease contact our Executive Director, Mr. Ramon Zertuche, at 202-548-0400 or via e-mail at rzertuche@inter-american.orgDATE & EVENT VENUEComing Soon

Associação Portuguesa de Anunciantes, na categoria de Marketing Social.Campanha «100 por cento cool» ganha prémio



A campanha «100 por cento Cool», destinada a sensibilizar os jovens para os perigos do consumo excessivo de álcool, ganhou um dos prémios do Euro Effies, que premeia a eficácia na comunicação comercial a nível europeu, escreve a Lusa.
Os Euro Effies Awards são organizados pela EACA (European Association of Communications Agencies), em parceria com a EuroNews e com o apoio de vários meios de comunicação, anunciantes e associações, como a TIME, The Economist, WARC, Sappi e a European Publisher`s.
A campanha «100 por cento Cool», desenvolvida pela agência G2 Lisbon para a Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), ganhou o prémio de responsabilidade civil/organizações sem fins lucrativos.
Na lista de finalistas para o prémio de responsabilidade social estavam cinco campanhas, tendo os vencedores sido anunciados em Bruxelas na quarta-feira.
Para o secretário-geral da ANEBE, Mário Moniz Barreto, este é um reconhecimento internacional da campanha «100 por cento Cool», que é já considerada um caso de sucesso na Europa.
Em Espanha, por exemplo, adiantou, uma congénere da ANEBE adoptou o conceito das «Brigadas 100 por cento Cool» para acções numa rede de distribuição de combustíveis.
«A importância deste prémio não tem a ver com o reconhecimento da qualidade estética mas sim da eficácia da campanha e isso foi reconhecido pelo júri. É um dia feliz para o país porque reconhece a criatividade, o empreendedorismo e o engenho nacional», referiu em declarações à Lusa.
A campanha «100 por cento Cool», desenvolvida através das chamadas «Brigadas 100 por cento Cool», visa chegar a jovens entre os 18 e os 25 anos, apelando para que um dos elementos de cada grupo que sai à noite se abstenha totalmente de ingerir bebidas alcoólicas de forma a conduzir os outros em segurança.
Este ano, a campanha contactou mais de 33 mil pessoas e realizou 5.169 testes de alcoolémia.
Desenvolvida nas cidades de Lisboa e Porto, esta iniciativa permitiu que as brigadas de rua realizassem em dois meses (entre Abril e Junho) mais de 5.169 testes de alcoolemia que detectaram 1.018 jovens com zero por cento de álcool.
Comparativamente ao ano anterior, verificou-se em 2007 um acréscimo nos jovens contactados, que passou dos 20 mil para os 33 mil, bem como nos testes de alcoolemia realizados, que subiu de 3.889 para 5.169.
Relativamente à percentagem de condutores com zero por cento de álcool, a campanha registou uma descida de 22,5 por cento em 2006 para 19,6 por cento em 2007.
O contacto com os jovens decorre ao início e final da noite, nos principais locais de diversão nocturna das cidades, onde as brigadas de rua contactaram, fizeram testes de alcoolemia e premiaram jovens entre os 18 e os 30 anos, sensibilizando-os para a importância do consumo moderado de álcool.
Nas terceiras edições da campanha já realizadas foram contactados mais de 80 mil jovens e realizados mais de 14 mil testes de alcoolemia.
Em 2006, esta iniciativa recebeu o Prémio Eficácia Ouro, atribuído pela Associação Portuguesa de Anunciantes, na categoria de Marketing Social.

Tuesday, 25 September 2007

10º Congresso de Logística da APLOG será dedicado ao tema “Responsabilidade e Eficiência na Logística”.


As actividades logísticas que asseguram os fluxos a montante e a jusante, ou seja, desde as compras, operações de aprovisionamento das matérias-primas e formas de relacionamento com fornecedores até às práticas de venda utilizadas pelos diferentes intervenientes na cadeia de abastecimento passando pelas operações de produção e distribuição, armazenagem e transporte de produto acabado ao cliente final, incluindo a recuperação e reciclagem dos produtos no fim da sua vida útil centram-se progressivamente em preocupações de responsabilidade social.
A responsabilidade social na Logística pressupõe a gestão de políticas sociais orientadas para as partes interessadas ao longo da cadeia de abastecimento, em que o meio ambiente e o cumprimento de padrões de comportamento éticos assumem factor de competitividade e afectam positivamente os resultados e o desempenho das empresas.
O tema deste ano procura conciliar a necessidade de assegurar elevados níveis de eficiência e de produtividade por parte das cadeias de abastecimento que competem entre si num mundo globalizado e em permanente mutação com a exigência de contribuir para o desenvolvimento sustentado em que as empresas são chamadas a incluir um conjunto de preocupações nas suas estratégias empresariais como a melhoria da qualidade de vida dos seus recursos humanos, da comunidade e da sociedade em geral.
10 e 11 de Outubro de 2007Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira)Marque já na sua agenda!
DESTAQUE para seguinte Sessão Paralela:
ProgramaQuarta - Feira, 10 de Outubro de 2007
SESSÃO PARALELA – SALA 1
14:30
TEMA 1 - Logística Verde e SustentávelPresidente da Sessão: Jorge Marques dos Santos (IPQ)
Consciência Ambiental no Sistema Logístico - Componente Transporte Opção, Obrigação ou Necessidade? - João Soares (LOGIMARIS)
Sustentabilidade na Cadeia Logística - Cristina Fernandes (APCADEC)
Percorrer a Responsabilidade Empresarial - José Ramalho e Pedro Ferreira
Responsabilidade Social das Empresas - A Percepção dos Operadores Logísticos - Fernando Miguel Seabra e Carlos Mata (ESCE / IPS)
fonte: consultado em 25/set/07 ( http://www.aplog.pt/web/se/se1_a_prog97.asp )

Friday, 21 September 2007

2007 Most and Least Fuel Efficient Vehicles(ranked by city mpg)

2007 Most and Least Fuel Efficient Vehicles(ranked by city mpg)

The MPG estimates shown here have been revised to reflect EPA's new method of calculating MPG. Learn more about EPA's new MPG estimates.
MOST EFFICIENT OVERALL
MPG
City
Hwy

Toyota Prius
48
45
Most and Least Fuel Efficient Cars (by EPA Size Class)
MPG
City
Hwy
Most Efficient Two Seaters

Mazda MX-5 4 cyl, 2 L, Manual(5), Premium
22
27
Mazda MX-5 4 cyl, 2 L, Automatic(6), Premium
20
28
Most Efficient Minicompact Cars

MINI Cooper 4 cyl, 1.6 L, Manual(6), Premium
27
36
MINI Cooper 4 cyl, 1.6 L, Automatic(6), Premium
26
33
Most Efficient Subcompact Cars

Toyota Yaris4 cyl, 1.5 L, Manual(5), Regular
29
36
Toyota Yaris4 cyl, 1.5 L, Automatic(4), Regular
29
35
Most Efficient Compact Cars

Honda Civic Hybrid 4 cyl, 1.3 L, Automatic(CVT), HEV, Regular
40
45

Toyota Corolla 4 cyl, 1.8 L, Manual(5), Regular
28
37
Most Efficient Midsize Cars

Toyota Prius Hybrid4 cyl, 1.5 L, Automatic(CVT), HEV, Regular
48
45

Nissan Versa4 cyl, 1.8 L, Manual(6), Regular
26
31
Most Efficient Large Cars

Hyundai Sonata 4 cyl, 2.4 L, Manual(5), Regular
21
31
Hyundai Sonata 4 cyl, 2.4 L, Automatic(4), Regular
21
30
Most Efficient Small Station Wagons

Honda Fit4 cyl, 1.5 L, Manual(5), Regular
28
34
Honda Fit4 cyl, 1.5 L, Automatic(5), Regular
27
35
Most Efficient Midsize Station Wagons

Ford Focus Station Wagon 4 cyl, 2 L, Manual(5), Regular
24
33
Ford Focus Station Wagon 4 cyl, 2 L, Automatic(4), Regular
23
31
Least Fuel Efficient Cars
Least Efficient Two Seaters
Lamborghini L-147/148 Murcielago , 12 cyl, 6.5 L, Man(6)
8
13
Least Efficient Minicompact Cars
Aston Martin DB9 Coupe Manual, 12 cyl, 5.9 L, Man(6)
10
16
Aston Martin DB9 Volante Manual, 12 cyl, 5.9 L, Man(6)
Least Efficient Subcompact Cars
Bentley Azure, 8 cyl, 6.7 L, Auto(6)
10
15
Least Efficient Compact Cars
Bentley Continental GT, 12 cyl, 6 L, Auto(6)
10
17
Least Efficient Midsize Cars
Ferrari 612 Scaglietti, 12 cyl, 5.7 L, Auto(6)
9
16
Least Efficient Large Cars
Bentley Arnage LWB, 8 cyl, 6.7 L, Auto(S6)
10
14
Least Efficient Small Station Wagons
Audi S4 Avant, 8 cyl, 4.2 L, Man(6)
13
20
Least Efficient Midsize Station Wagons
Mercedes-Benz E63 AMG, 8 cyl, 6.2 L, Auto(S7)
12
18

fonte:http://www.fueleconomy.gov/feg/bestworst.shtml , consultado em 21\set\07

O 5º Fórum de Ética e Responsabilidade Social (FERS) irá realizar-se no dia 10 de Outubro, nas instalações da APEE



Uma delegação Portuguesa do IPQ/ONS-APEE – Instituto Português da Qualidade/Organismo de Normalização Sectorial-Associação Portuguesa de Ética Empresarial, participa no Working Group de Responsabilidade Social da ISO que está a desenvolver a futura norma de Responsabilidade Social, ISO 26000.
Considerando que as entidades representativas das empresas, dos trabalhadores, dos consumidores, do governo, das ong’s e dos serviços, suporte, investigação e outros são as partes interessadas (stakeholders) em Portugal e que é com essas entidades que estes processos têm de ser articulados, a APEE promoveu um encontro para apresentar o trabalho realizado e recolher directivas para o futuro.
No decorrer do Report Workshop no dia 21 de Abril de 2005, que pretendia apresentar os resultados da 1ª reunião do Grupo de Trabalho da ISO que está a desenvolver a futura norma de responsabilidade social, os participantes do workshop aprovaram a criação de um fórum de Ética e Responsabilidade Social, composto pelas entidades representativas das seis categorias de stakeholders conforme definidas pela ISO, ou seja Associações de Empresas, Sindicatos, ONG’s, Consumidores, Governo e Organizações que prestam serviços, suporte, investigação e outros.O Fórum é presidido pela Drª Ana Paula Duarte do INETI-CENDES.
O Fórum de Ética e Responsabilidade Social - FERS realizou duas reuniões em 2005 e duas reuniões em 2006, sendo que a última se realizou nas instalações da Xerox Portugal. Em cada uma das reuniões foi apresentado um ponto de situação dos trabalhos da ISO 26000, o trabalho que está a ser desenvolvido pelas Comissões Técnicas de Responsabilidade Social e Ética Empresarial – CT 164 e CT 165 respectivamente e recolheram-se opiniões dos stakeholders presentes para apoio e supervisão do trabalho das Comissões Técnicas e da Delegação Portuguesa à ISO/TMB/WG SR.
O Fórum de Ética e Responsabilidade Social funciona no âmbito do ONS APEE, que lhe dará suporte institucional e que exerce o secretariado, cabendo-lhe também a função de Mirror Committee do ISO/TMB/WG SR. Este modelo organizacional corresponde às directivas da ISO e do IPQ e concretiza a estrutura Portuguesa que vai participar neste projecto até meados de 2010.

fonte: http://www.apee.pt/index.php , ( consultado em 21\Set\07)

Futura Norma Portuguesa de Responsabilidade Social em consulta pública até 13 de Outubro





O projecto de Norma Portuguesa - prNP 4469-1- Sistema de gestão da responsabilidade social. Parte 1: Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização, produzido pela CT 164, estará em consulta pública por um período de 30 dias – de 13 de Setembro de 2007 e 13 de Outubro de 2007.
Para ter acesso ao documento entre em:
http://www.ipq.pt/backFiles/prNP004469-1_2007.pdf.


O envio de contributos e comentários deve ser efectuado por escrito, para os seguintes endereços:


1.Por mail: nor@mail.ipq.pt


2.Por carta: Dirigido à Direcção de Normalização, IPQ – Instituto Português da QualidadeRua António Gião, 2, 2829-513 CAPARICA


Participe. O seu contributo é importante.

fonte:http://www.apee.pt ( consultado em 21\Set\07)

Monday, 17 September 2007

Câmara de Alcochete quer conhecer tecido empresarial: um prémio de Responsabilidade Social



“Diagnosticar o tecido empresarial da região de Alcochete” é, para Luis Franco, presidente da câmara municipal de Alcochete, o principal objectivo da primeira quinzena empresarial, que se inicia hoje, organizada pela Câmara Municipal. Através de um conjunto de visitas a empresas da região, pretende-se conhecer as dificuldades, os sucessos e os projectos dessas empresas. No programa estão ainda previstas conferências e um workshop.

Para Luís Franco, são cinco os princípios que vão orientar esta primeira quinzena empresarial. Aprofundar as relações entre autarquia e as empresas da região, conhecer o papel dos agentes económicos da região enquanto “promotores de desenvolvimento”, fomentar o comércio tradicional local e promover o projecto de responsabilidade civil em todo o tecido empresarial.

É junto dos responsáveis das empresas que a autarquia de Alcochete pretende chegar, através do ciclo de visitas previsto. Desse modo, procura-se conhecer quais os mecanismos que precisam de ser desenvolvidos, nomeadamente em relação à imagem que o concelho passa para o exterior, de forma a incentivar investimentos e iniciativas empresariais na região. Para além de Alcochete ser uma grande potência como pólo logístico, o presidente da câmara aponta o turismo e as indústrias não poluentes como potenciais áreas a desenvolver na região.

De acordo com Luís Franco, a região possui já um pólo logístico “importante” que funciona em “complementaridade” com a plataforma de Poceirão. Essa importância “deve-se, sobretudo, à rede de acessibilidades” que Alcochete tem. O município encontra-se a rever o Plano Director Municipal e espera a decisão do Governo em relação à localização do novo aeroporto de Lisboa, uma vez que há a possibilidade do novo aeroporto ser construído na região.


Na cerimónia de encerramento da primeira quinzena empresarial será lançado um prémio de Responsabilidade Social, que vai distinguir as empresas que promovam boas relações, não só a nível externo, com o consumidor, como também a nível interno, no que toca à relação entre empresas e trabalhadores. Este prémio será entregue no próximo ano.



Wednesday, 12 September 2007

Grupo Eroski obtiene la calificación 'A+' para su Memoria de Responsabilidad Social Corporativa



12/09/2007 13:44:00 MADRID, 12 (EUROPA PRESS)
La tercera Memoria de Responsabilidad Social Corporativa editada por el Grupo Eroski, correspondiente al ejercicio 2005-2006, ha obtenido la calificación 'A+' del Global Reporting Initiative (GRI, la más alta que concede esta institución internacional que ha desarrollado el principal estándar mundial de elaboración de memorias de sostenibilidad, según informa el Grupo en un comunicado. La Memoria, que se divide en ocho apartados --'Los desafíos de una empresa diferente', 'Hitos del periodo 2005-2006', 'Nuestra vocación eres tú', 'La mejor oferta', 'Sociedad y Medio ambiente en la cadena de valor, 'Empleo y calidad', 'Desarrollo profesional y seguridad', 'Diálogo y cooperación con la comunidad'-- ha sido valorada independientemente por un Comité de Expertos en representación de todos los grupos de interés de Eroski, basándose en el estándar AA1000 de AccountAbility. El documento puede consultarse en Internet en las páginas web 'www.eroski.es' y 'www.fundacioneroski.es', ya que el Grupo pretende compensar las emisiones de CO2 correspondientes a las 128,07 toneladas de dióxido de carbono de 1.000 viajes de avión realizados entre Bilbao y Madrid. Entre otros aspectos, la Memoria recoge que las ventas de los productos de comercio justo aumentaron en un 65% a lo largo del año pasado. También destaca el desarrollo del Plan de Voluntariado Corporativo, dirigido a trabajadores y socios-amigos de la Fundación Eroski. En el capítulo de Medio Ambiente, Eroski firmó en el año 2006 un convenio con el Ministerio de Medio Ambiente por el que se comprometía a reducir las emisiones de CO2 en sus instalaciones y mecanismos de distribución y transporte. En este campo, el Grupo ha recibido varios reconocimientos como los Premios Europeos de Medio Ambiente a la Empresa 2005-2006 concedidos por la Fundación Entorno; el Premio a la Responsabilidad Social Corporativa Conética 2005; el reconocimiento de 'Europa Cork' por la campaña de sensibilización sobre el uso del corcho o el galardón de 'Eurogourmet' por su oferta de alimentos ecológicos. Por otro lado, en el ámbito sociolaboral, Eroski creó durante el ejercicio 2005-2006, un total de 2.550 nuevos puestos de trabajo. Además, se puso en marcha la creación del Observatorio de la Igualdad para mejorar la situación de las mujeres trabajadoras dentro de la compañía. La preocupación de Eroski por los consumidores también se refleja en el desarrollo del Observatorio Idea Sana Eroski, en el que un grupo de expertos aconsejan sobre diferentes temas de salud y nutrición, y en la revista digital 'Consumer.es'. Para la directora de RSC de Eroski, Marta Areizaga, la publicación de esta tercera memoria refleja que el Grupo es "una empresa transparente y conectada con las inquietudes de la comunidad, que mantiene canales abiertos permanentes con trabajadores, consumidores, clientes, tercer sector, universidades, Administraciones Públicas y medios de comunicación". "Esta Memoria muestra el balance de esas prácticas, al tiempo que es un medio más de expresar esa transparencia", apostilló. Eroski publicó en el año 2003 su primera Memoria de RSC, que fue seleccionada entre las 100 mejores de ámbito internacional por UNEP-SustainAbility. Su segunda Memoria fue galardonada con el Premio Europeo a la Mejor Comunicación para el Desarrollo Sostenible a la Empresa.

Brasil- Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social


A TV Alterosa e o Netsu (Núcleo de Estudos do Terceiro Setor da Faculdade de Administração da Unifenas) promoveram no dia 4 de setembro de 2007 a IV Fórum Regional de Responsabilidade Social e a entrega do Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social. O Premio Assis Chateaubriand tem como um dos objetivos reconhecer o trabalho de empresas públicas, privadas e do terceiro setor que possuem projetos sociais em andamento. Através da divulgação dos projetos incentivamos a prática de ações sociais e criamos uma rede de cidadania regional. Mais de 62 projetos foram inscritos nas áreas de saúde pública, criança/adolescente e idoso, segurança, meio ambiente e educação. Dentre eles, 21 foram selecionados e destes, 10 receberam o Troféu Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social, entre eles a Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, com o projeto Modelo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para uma sociedade sustentável: Uma possibilidade de gestão pública.

fonte:

Sunday, 9 September 2007

Cerimónia do Concurso Nacional de Boas Práticas Locais para o Desenvolvimento Sustentável




No dia 19 de Setembro de 2007 pelas 15h00 decorrerá no Auditório da Biblioteca a Cerimónia de Entrega dos Prémios do Concurso Nacional de Boas Práticas Locais para o Desenvolvimento Sustentável na Faculdade Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.





fonte:http://www.fct.unl.pt/eventos/de/outros/cerimonia-do-concurso-nacional-de-boas-praticas-locais-para-o-desenvolvimento-sustentavel , consultado em 09\set\07

Saturday, 8 September 2007



CSR Links
Accountability Institute of Social and Ethical Accountability
Business and MDGs, the World Bank Institute
Business for Social Responsibility
BSR
The Business Roundtable
BRT
Canadian Business for Social Responsibility
CBSR
Consorcio Ecuatoriano para la Responsabilidad Social -
CERES
Carolina Foundation, Spain
Empresa Responsable, Peru
Mexican Center for Philanthropy
CEMEFI
The Center for Corporate Citizenship at Boston College
CSR Europe Online
CSR Wire
Ethical Corporation
The Ethical Trading Initiative
EMPRESA
Entorno Foundation
Global Reporting Initiative
Green Paper Promoting a European framework for Corporate Social Responsibility
Honduran Foundation for Corporate Social Responsibility
Fundahrse
Instituto Argentino de Responsabilidad Social Empresaria
IARSE
Instituto de Responsabilidad Social Empresarial
IRSE Ecuador
IntegraRSE, Panama
Interfaith Center on Corporate Responsibility
Opinion Sur
PROhumana Foundation
Program on Social Initiatives Universidad de los Andes
MHC International Ltd. Corporate and Social Research
Peru2021
United Nations
Global Compact
Events
CARE Ecuador; International Conference: The rol of civil society in Corporate Social Responsibility. September 20-21, 2007, Quito, Ecuador.
Fonte:http://www.csramericas.org/ , consultado em 09\set\07

Balanced Scorecard: Una herramienta estratégica para gestionar la RSE


Para conocer “Qué es y cómo se aplica el Balanced Scorecard en la gestión RSE”, Acción RSE efectuó ayer su séptimo Taller Abierto de Aprendizaje en Responsabilidad Social Empresarial del 2007, en el Hotel Plaza El Bosque. Francisco Cerda, Director de Desarrollo y Personas de la consultora Gestión Social, y Alex Ramos, Encargado de RSE de Gerdau Aza, fueron los encargados de presentar el tema a las más de setenta personas que asistieron al evento. Pablo Vidal, director de Proyectos de la organización empresarial, abrió el taller señalando que el Balanced Scorecard (BSC) es una herramienta que permite alinear y movilizar a los miembros de una compañía hacia la estrategia planteada, en especial cuando ella apunta a una visión de negocios que integra la RSE. “Es el primer sistema de control de gestión que involucra las expectativas y acciones de los clientes y otros grupos de interés, como medios para lograr los objetivos de la compañía”, señaló. BSC como movilizador de la estrategia de RSE En la misma línea, Francisco Cerda explicó que para cumplir las estrategias planteadas en las empresas es fundamental contar con una herramienta de gestión como el BSC. Este instrumento tiene como base la misión y visión de la compañía, y trabaja las perspectivas financiera, de clientes y mercados, de procesos internos, y de aprendizaje y desarrollo. En cada una de estas áreas se plantean objetivos, indicadores que permitan medirlos, metas y planes de acción, con sus respectivos responsables. A nivel de RSE, el consultor destacó que el BSC sirve como sistema de movilización y gestión en los niveles de procesos internos y aprendizaje y desarrollo, teniendo en cuenta a nivel global que el objetivo a largo plazo es agregarle valor a los accionistas, según lo describe el cuadro a continuación:
Gestión Social – desarrollo&personas / Balanced Score Card para la RSE
Entre los errores frecuentes que se producen al utilizar esta herramienta, Cerda destacó 10: que el BSC no se desprenda de la estrategia; tener demasiados indicadores, recomienda máximo 5 por perspectiva; objetivos sueltos, sin conexión y con distintos plazos; no contar con la aprobación de la alta dirección; o solo mantener el BSC en los niveles superiores; ser muy perfeccionista; ser "un proyecto más” y no una herramienta de gestión; no relacionarlo con las metas y los incentivos individuales; creer que un BSC perfecto en diseño, sistemas y prácticas es suficiente; y creer que va a resultar a la primera. Cómo se construye la estrategia Alex Ramos de Gerdau Aza, empresa que utiliza el BSC en el área de RSE desde el 2004, coincidió también en que el BSC es una herramienta para ayudar a gestionar la estrategia de la compañía, es decir, “la forma a través de la cual se materializa nuestra visión y visión”. Lo anterior partiendo de la base de que “si no puedes medirlo, no puedes gestionarlo”. Para la empresa, el principal objetivo de las estrategias debe ser la búsqueda de la sostenibilidad: “Crecer creando valor de manera sustentable”, a la vez que “ser una empresa siderúrgica global, entre las más rentables del sector”. Es por ello que trabajan las cuatro perspectivas del BSC alineando el comportamiento de todos los miembros de la organización. Los beneficios tienen que ver con el recién mencionado alineamiento estratégico, la integración internivel, el seguimiento y control, su uso como herramienta de comunicación y motivación, y la mirada a largo plazo que otorga. La construcción de la estrategia es un proceso anual, con objetivos que van siendo actualizados, eliminados, o modificados, según los resultados obtenidos y los aspectos a corto y largo plazo que se quieran trabajar. Hay reuniones mensuales a las cuales asisten todos los responsables de los objetivos y sus planes de acción. “De la revisión anual de la estrategia emergen los proyectos de RSE que debemos emprender para materializar nuestro deseo de ser sustentables”, destacó Ramos.

Congresso de Ciências da Comunicação


Discurso do Ministro dos Assuntos Parlamentares na sessão de encerramento do 5.º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom), em Braga

Agradeço o convite para participar no Congresso e espero merecê-lo com a apresentação de uma contribuição que se situe no plano de análise, reflexão e debate público que é próprio dos encontros científicos. Proponho-me abordar o tema geral do Congresso – as relações entre comunicação e cidadania – situando-me do ponto de vista da cidadania e dos cidadãos e retendo particularmente os domínios da informação, como função da comunicação social, e do jornalismo, como prática profissional.
Nunca é demais salientar a profunda articulação que existe entre, de um lado, o jornalismo e a imprensa (no sentido geral de informação) e, do outro lado, a democracia política. Em todos os três traços essenciais da democracia se vê, bem nítida, essa articulação.
A democracia é o regime político que respeita, garante, promove a desenvolve os direitos e liberdades – e duas das liberdades principais são as de expressão e informação. A democracia é um conjunto de processos de participação e decisão colectiva, fundados na argumentação e discussão aberta, na livre competição entre opções e na escolha popular – e os media são factor por excelência de informação e conhecimento público e de constituição e dinamismo de esferas públicas. A democracia é um sistema de controlo, limitação e equilíbrio dos poderes, que vive quer da limitação recíproca dos diferentes poderes, quer do escrutínio e da influência social sobre tais poderes – e os media são, também, meios de informação e vigilância e instâncias de produção e expressão das opiniões públicas.
Nada há, pois, a objectar ao lema usado por tantos profissionais e organizações: «sem liberdade de imprensa, não há liberdade». Mas talvez fosse útil acrescentar-lhe outros dois. O primeiro é que, sem liberdade, não há liberdade de imprensa. O segundo é que os meios de comunicação social beneficiam com o teste dos valores e princípios característicos da democracia liberal tanto quanto esta beneficia com o escrutínio dos meios de comunicação social.
Julgo identificar aqui uma das clivagens que organiza o debate sobre a relação entre informação e cidadania. Na perspectiva, digamos de forma suave, mais liberal do que democrática, a liberdade de imprensa é unicamente negativa, deve ser apenas defendida da intervenção externa; porque escrutina, não deve ser escrutinada; porque vigia, não deve ser regulada; porque controla o poder, não é poder, apenas contra-poder; e, como direito, deve ser absoluta, prevalecendo sobre todos os demais.
Ora, a perspectiva democrático-liberal não pode senão aplicar também aos media, à sua organização, funcionamento e efeitos, os mesmos princípios que aplica aos restantes campos e questões públicas. E, por isso, há-de sustentar, no plano dos direitos, que a liberdade de imprensa se deve articular, já se vê que tensamente, com os outros direitos, liberdades e garantias fundamentais – com particular destaque para os chamados direitos de personalidade; que a esfera mediática deve estar sujeita, como as outras esferas públicas, à argumentação e discussão abertas, à liberdade de escolha entre opções conhecidas e debatidas, e à participação cívica; e que, como qualquer outro poder, o poder mediático deve ser conhecido, escrutinado e limitado.
As regras de ouro da democracia liberal – todas as pessoas são titulares de direitos, os direitos são anteriores aos poderes, o governo da lei deve imperar sobre o governo dos homens, todo o poder deve ser limitado, os cidadãos devem poder escolher entre alternativas plurais… – também se aplicam aos media. A afirmação enfática destes princípios em nada pretende diminuir o alcance matricial da liberdade de imprensa: pelo contrário, define-o melhor e com mais sólido fundamento.
2.
A alegação de que não cabe ao escrutinador ser escrutinado não é o único preconceito a afastar de um debate esclarecido sobre a relação entre informação e cidadania. Não menos preocupante é a suposição, que vai fazendo o curso fácil das coisas superficiais, da inelutável marcha do jornalismo profissional e dos órgãos ditos tradicionais de informação para o baú das preciosidades históricas doravante dispensáveis.
Ora, não há desenvolvimento tecnológico ou ditos cidadãos-jornalistas que tornem obsoleto o sistema de princípios, valores, regras e rotinas próprias da imprensa, em sentido amplo, e do jornalismo, como profissão; e, onde as potencialidades abertas por esse desenvolvimento foram exploradas sem ter em conta tal sistema, os resultados foram absolutamente nefastos para a liberdade de expressão, o direito à informação e o espaço público democrático. A procura da objectividade, o cruzamento e a crítica das fontes, o respeito pela palavra e a dignidade dos intervenientes, a isenção e a independência, a pluralidade das ideias, o controlo entre pares, o diálogo com os leitores, etc., continuam a ser condições absolutamente essenciais de uma informação capaz de acrescentar valor à cidadania. E, sempre que levados pela ilusão da instantaneidade e do imediatismo, os velhos ou novos media renunciam a pôr em prática esse seu sistema, rapidamente nos atolamos num pântano onde imperam os rumores, as calúnias têm curso livre e os sujeitos abdicam de procurar a verdade e ler, interpretar e discutir racionalmente o mundo.
3.
Precisamos de media ao mesmo tempo mais humildes, disponíveis para o escrutínio dos cidadãos; e mais ciosos da sua autonomia e diferença própria, menos lestos em ceder ao ar do tempo e sacrificar o conhecimento à emoção ou a informação ao entretenimento. Precisamos, pois, de media mais fortes: mais fortes porque beneficiários da crítica social; mais fortes porque conscientes de que o seu papel de mediadores continuará a ser central, e insubstituível.
Nesta dupla perspectiva, pensar os media a partir do ponto de vista dos cidadãos e da cidadania pode ser bem útil para os próprios media. O exercício é simples: reflectir sobre as exigências que se colocam à informação a partir dos interesses dos cidadãos – não apenas dos consumidores de informação, mas do conjunto dos cidadãos, titulares de direitos e responsabilidades, membros de sociedades civis e comunidades políticas organizadas.
Ninguém pode arrogar-se o papel de oráculo dos cidadãos. Como os profissionais da comunicação social sabem melhor do que ninguém, nós precisamos ao mesmo tempo de procurar e invocar o ponto de vista do conjunto dos cidadãos, o interesse público, e ter bem presente que não há uma maneira uniforme de defini-lo. Feita, pois, esta prevenção, procuremos pensar nas exigências que uma interpelação do lado da cidadania poderia fazer à informação.
4.
A primeira exigência é que pertence aos cidadãos, e não aos jornalistas, a titularidade originária do direito à informação: o direito a informar, a informar-se e a ser informado. A liberdade de imprensa é condição e meio de realização desse direito. Este é um ponto que usualmente reconhecemos, sem problema, no que importa à dimensão de informar-se e ser informado; mas que é igualmente válido quanto ao direito de informar.
Por conseguinte, cabem aos media duas funções complementares. Por um lado, agir em nome do público que deve e quer ser informado, procurando, recolhendo, tratando e divulgando informação. Por outro lado, considerar quantos produzem factos e opiniões e precisam que estes factos e opiniões sejam do conhecimento público.
Como o seu próprio nome indica, os media estão no meio dos processos de informação e comunicação. O acesso aos media põe-se quer do lado dos protagonistas de processos sociais, quer do lado dos consumidores e receptores de informação. E os processos próprios de mediação comunicacional – o acesso às fontes de informação, o cruzamento e tratamento das informações recolhidas, a sua validação, a sua contextualização e interpretação, a sua organização e divulgação – devem desenvolver-se de modo a respeitar os direitos dos actores sociais a informarem, os direitos dos profissionais de informação a informarem-se e informarem e os direitos dos consumidores de informação a informarem-se e serem informados. Sempre que alguns desses direitos são desrespeitados é a natureza aberta, a valia cívica e o alcance democrático do processo de comunicação que fica em causa.
As três exigências matriciais da prática profissional de jornalista são essenciais para a satisfação destes direitos. Falo, em primeiro lugar, da independência dos jornalistas – a liberdade de expressão e criação, o acesso às fontes, e o sigilo profissional, a participação na orientação editorial dos órgãos e a independência profissional. Falo, em segundo lugar, da procura da objectividade, do rigor e da isenção na produção e transmissão de informação. Falo, em terceiro lugar, da diversidade dos temas e abordagens e do pluralismo na expressão de opiniões, como condições sine qua non para que os cidadãos disponham da possibilidade de considerar os vários ângulos possíveis de abordar realidades e comparar visões do mundo, ideologias ou crenças.
Há quem diga que basta a liberdade de empresa para garantir todos estes requisitos e que tudo o que não seja liberdade de empresa os põe em perigo. Peço licença para discordar, mas quero ser preciso no modo como discordo. A liberdade de empresa mediática e a livre concorrência no mercado dos media parece-me ser não apenas uma condição favorável como, mais do que isso, uma condição necessária, sine qua non. Por isso sou a favor da concorrência e contra a concentração, e por isso me recuso aceitar as lógicas de condicionamento industrial no acesso ao mercados radiofónico ou televisivo. Mas, condição necessária, a liberdade de empresa não é condição suficiente. A independência dos órgãos e dos profissionais, a procura da objectividade e da isenção, a diversidade e o pluralismo têm de ser protegidos e promovidos pelas leis e pelas instituições públicas, políticas, administrativas e judiciais. Por isso é que a nossa Constituição consagra direitos das empresas, dos profissionais e dos utentes – sempre a partir do direito fundamental de todos os cidadãos à liberdade de expressão e informação; por isso é que exige a transparência e a não concentração da propriedade dos media, a sua independência não só face ao poder político como também ao poder económico, a existência de um serviço público de rádio e televisão, a independência e a participação dos jornalistas; e por isso é que encarrega diversas entidades de zelar por tais princípios.
5.
A segunda interpelação que a perspectiva da cidadania colocaria à informação ser a compatibilização entre, de um lado, a liberdade de expressão e imprensa e, do outro, os demais direitos fundamentais e, em particular, os direitos de personalidade.
Falo de uma questão crítica e delicada, que só pode ser resolvida em tensão e por sucessivas aproximações. Mas tal não é razão para escondê-la. A liberdade de expressão e informação implica o direito de exprimir e divulgar livremente o pensamento por qualquer meio, a proibição da censura e o direito de resposta e rectificação, para além, naturalmente, das formas de responsabilidade e reparação associadas. Entre outros, os direitos de personalidade respeitam à identidade civil, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra a discriminação.
Não vejo, na Constituição portuguesa, fundamento bastante para estabelecer qualquer relação de precedência entre estes dois conjuntos de direitos. Vejo-os como direitos de igual valia, que só podem ser limitados em condições verdadeiramente excepcionais, e só as estritamente necessárias para salvaguardar outros direitos ou interesses fundamentais. Justamente, a tensa relação entre, por exemplo, liberdade de expressão e reserva de intimidade ou bom nome e reputação constitui um dos casos em que pode haver lugar a limitações recíprocas: isto é, ceder parcialmente o direito à informação perante o direito à privacidade, ceder parcialmente o direito à privacidade perante o direito à informação.
A lei e a jurisprudência devem ser cuidadosas e prudentes no estabelecimento e aplicação de tais limitações. O ponto, a meu ver, é que, para fazê-lo, temos de aceitar todas as consequências de acreditar nos valores da democracia liberal, e não apenas nas que nos interessem particularmente.
O trabalho de balanceamento nunca está cumprido. Talvez pensássemos que já tinha passado o tempo da luta pela liberdade de expressão contra a invocação de critérios de ordem pública ou conformismo moral; mas ainda hoje é necessário lembrar que a liberdade de expressão só cede perante outros direitos, e não perante ortodoxias doutrinárias ou institucionais. (Convém apenas lembrar que, contrariamente ao que pensam alguns, defender a liberdade de expressão de ideias não significa abdicar da faculdade e até do dever de criticá-las, combatê-las e derrotá-las).
Mas, mesmo no campo das limitações recíprocas dos direitos, o balanceamento é necessário: umas vezes, a favor da liberdade de expressão, reequilibrando tendências para apoucá-la face aos direitos de personalidade; outras vezes, a favor dos direitos de personalidade, reequilibrando tendências para apoucá-los face à liberdade de expressão.
Como falo perante profissionais e cientistas da comunicação, permitam-me sublinhar os quatro pontos seguintes.
Primeiro: não é amigo da liberdade quem pensa que o direito pessoal ao bom nome, à palavra, à imagem ou à intimidade pode ser ignorado ou espezinhado.
Segundo: não é amigo da liberdade de imprensa quem a entende como um direito irrestrito, não escrutinável à luz de outros direitos fundamentais.
Terceiro: não compreende plenamente a liberdade de pensamento e opinião quem quer limitar draconianamente a esfera da informação e da opinião com base em critérios de susceptibilidade. A confrontação da opinião há-de tolerar algum exagero de qualificações ou linguagem e a informação do público sobre matérias relevantes há-de justificar alguma redução da margem de privacidade, designadamente de figuras públicas: a liberdade de expressão é um bem suficientemente precioso para tolerar alguns excessos de adjectivação entre contendores ou alguma perda de privacidade de protagonistas.
Quarto: faz parte da liberdade de expressão – e não de direitos pessoais distintos dela – o direito específico de resposta e rectificação, isto é, o direito de qualquer um, indivíduo ou colectivo, em, como se diz, igualdade de armas, contrapor a sua visão ou versão das coisas àquela que, envolvendo-o, os media produziram. Este direito é distinto do direito à reparação por danos eventualmente sofridos, este é um direito do próprio a exprimir os seus pontos de vista e a informar o público acerca deles. Ele não depende nem pode depender da avaliação dos media em causa sobre a verdade das versões apresentadas; mas também não pode significar o fim da autonomia editorial dos media.
6.
A terceira e última questão que quero destacar, nesta interpelação da informação a partir da cidadania, é a dos termos e alcance da responsabilidade dos media.
Não pretendendo ser exaustivo, identifico quatro dimensões relevantes de responsabilidade social.
A primeira é a transparência.
Isto é: o público deve conhecer a propriedade e a direcção dos media, assim como a sua orientação editorial. Pontos que parecem simples, mas que, por exemplo em Portugal, ainda não são totalmente respeitados. Por isso mesmo é que as determinações legais que obrigam à publicitação da propriedade e dos estatutos editoriais são positivas e necessárias. A transparência diz respeito, por um lado, à disponibilização da informação indispensável para se perceber a base económica e empresarial de um órgão ou grupo e, do outro, para se perceber quais são os seus valores e compromissos referenciais.
A segunda dimensão da responsabilidade social é a informação ao público dos processos de produção e divulgação da informação. Não é um jogo de palavras. O valor do que se publica depende da validade dos processos seguidos na selecção dos acontecimentos, no acesso às fontes, na comprovação das fontes, na contextualização e interpretação dos dados e por aí adiante. Os media devem contribuir para que o público tenha algum conhecimento e, portanto, alguma possibilidade de apreciação crítica sobre o modo como se definem agendas, se constroem notícias e comentários e se acolhem opiniões, e como nessas operações se respeitam os princípios de independência, objectividade e pluralismo. Ora isso consegue-se de duas formas complementares: ter cada órgão, no relacionamento com a sua audiência, a preocupação de ir dando a conhecer os critérios e métodos que adopta; e estarem as instituições relevantes, dos media às escolas, implicadas no desenvolvimento de capacidades de leitura e uso crítico dos media, ou seja, implicadas no desenvolvimento da educação para a comunicação social.
A terceira dimensão da responsabilidade coloca os media face aos princípios, valores e normas que regulam a informação livre em sociedades democráticas. Não me refiro tanto aos aspectos legais e judiciais quanto aos aspectos regulatórios em sentido mais estrito, quer dizer, aos que requerem a participação esclarecida e a interacção racional entre os diversos actores do campo mediático e as instituições de regulação, tendo por ambição a construção conjunta de padrões e códigos de conduta adoptáveis livre e conscientemente pelos media. Não ignoro a dificuldade do trabalho, que implica um clima de confiança recíproca, mas parece-me essencial para que melhore o padrão de responsabilidade pública dos media.
Finalmente: a responsabilidade profissional do jornalismo. Os jornalistas têm uma responsabilidade essencial para com a sua profissão, os valores, os códigos e as técnicas e os seus pares profissionais. E essa responsabilidade profissional específica é uma componente crítica e não descartável da responsabilidade social dos órgãos de informação.
Sustentei que há uma afinidade estrutural entre jornalismo e democracia, quer quanto à realização dos direitos humanos, quer quanto ao debate público e às opções informadas, quer quanto ao escrutínio e limitação dos poderes. Também no que importa à responsabilidade social identifico a mesma afinidade. Quando os jornalistas, as direcções e as administrações e proprietários de órgãos de informação praticam (os primeiros) e respeitam (os últimos) os preceitos profissionais, éticos, deontológicos e técnicos, do jornalismo, estão por esse mesmo facto a praticar e respeitar grande parte das suas obrigações perante o conjunto dos cidadãos.
Basta fazer um exercício simples. Por vezes critica-se, com mais ou menos pertinência, os «excessos» da comunicação social. Mas basta uma consulta rápida aos códigos deontológicos dos jornalistas para perceber que a larguíssima maioria de tais excessos deriva do incumprimento flagrante de preceitos profissionais e que o mais eficaz remédio contra eles está no cumprimento de tais preceitos.
A comprovação dos factos, ouvindo as partes com interesses atendíveis; a separação entre notícias e opiniões; a recusa de citar opiniões de fontes anónimas; a denúncia das fontes confidenciais quando estas tentarem usar o jornalista para canalizar informações falsas; a não discriminação por razões de sexo, raça, etnia, credo; a presunção da inocência; a identificação sistemática do jornalista, salvo por razões de incontestável interesse público; a recusa de encenar situações ou forjar depoimentos; o respeito pela intimidade e a dignidade das pessoas – tudo isto faz parte da matriz deontológica do jornalismo e o respeito por tudo isto representa, por si só, o cumprimento de grande parte das responsabilidades que uma cidadania democrática e exigente coloca à informação.
Não ignoro o argumento que alega ser perigoso para a liberdade de imprensa fazer a distinção entre o jornalismo que cumpre as regras básicas da sua profissão e o que as despreza e viola sistematicamente. Não ignoro; mas sustento exactamente o contrário: que se deve defender o jornalismo e denunciar as infracções deontológicas que o degradam. A razão é simples: é que a informação independente, livre, objectiva e pluralista, a informação profissionalmente qualificada, é a melhor amiga da cidadania. Porque é, si mesma, cidadania em acção.

Projecto Prisma - Promoção e integração de estratégias e acções no que diz respeito a RSC em pequenas e médias empresas do Sudoeste Europeu



Este projecto, aprovado no âmbito Programa de Iniciativa Comunitária INTERREG IIIB Sudoe, que conta com a participação de 5 parceiros de 4 regiões europeias, tem por objectivo activar e promover a integração e o desenvolvimento de estratégias e acções em matéria de RSC (Responsabilidade Social Corporativa) nas pequenas e médias empresas do Sul da Europa. O Projecto teve o seu início em Janeiro de 2007 e terminará em Junho de 2008.

Resultados Esperados

Promover junto das PME’s os benefícios da adopção de uma perspectiva de RSC na sua gestão empresarial;
Realizar uma análise regional em RSC que permita avaliar as particularidades regionais e a dificuldade de implementação dos critérios de RSC nas PME’s;
Uma maior compreensão dos mecanismos e motivações das deslocalizações para as poder prever;
Promover e tutorar a realização de acções específicas com conteúdo RSC nas PME’s;
Realizar um benchmarking empresarial com os resultados obtidos;
Difundir a experiência e os resultados do projecto ao tecido empresarial e à comunidade em geral.

PROMOTOR
FADE - Federação Asturiana de Empresários (Espanha)
PARCEIROS
FAMA – Fundação Asturiana de Meio Ambiente (Espanha)CCIT – Câmara de Comércio e Industria de Toulouse (França)NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém (Portugal)CECOT – Fundação Privada CECOT Inovação (Espanha)

Livro -Como fazer uma Fundação? de Victor Mendes


Arouquense Victor Mendes, jurista e professor universitário lançou um novo livro intitulado: Como criar uma fundação. Trata – se do terceiro livro da trilogia sobre o terceiro sector, sendo os anteriores como constituir uma associação e como constituir uma cooperativa. As fundações são as pessoas colectivas de génese patrimonial. São entes jurídicos comuns ao direito público e ao direito privado pelo que encontramos simultaneamente fundações públicas e privadas. Neste livro o autor trata ambos os tipos de fundações e as suas diversas variantes. Este livro é um assim um subsidio para a compreensão, em termos jurídicos da pessoa colectiva chamada fundação, bem como a forma de a criar e o seu papel na concretização de uma sociedade mais justa e solidária. A informação é essencialmente jurídica, ma igualmente de carácter organizacional em conexão com a RSE- Responsabilidade Social Empresarial. Aborda para alem dos aspectos fundamentais que regem as fundações, a Legislação Básica e um Formulário. Pretende deste modo através duma linguagem simples e acessível proporcionar aos leitores alguma orientação básica para a criação de uma fundação. Este livro, já nas bancas, encontra – se no momento no top de vendas de direito das maiores livrarias virtuais, como seja a Webboom.

Thursday, 6 September 2007

ECOXXI -2006 -Concelho de Manteigas é campeão ambiental



Três anos depois de ter sido considerado o concelho de Portugal com melhor qualidade de vida, Manteigas recebe na próxima sexta-feira a bandeira verde atribuída aos municípios com boas práticas ambientais. A distinção é dada pela Fundação para a Educação Ambiental - Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). “A candidatura ao prémio foi feita para aferir se a qualidade ambiental do município se mantinha”, disse ao Diário XXI José Manuel Cardoso, vice-presidente da autarquia, satisfeito com o resultado. A atribuição deste galardão, que regista indicadores de desempenho em áreas como a educação e sensibilização ambiental, defesa da floresta contra incêndios, turismo sustentável e qualidade da água, num conjunto de 23 parâmetros, “é um estímulo e um reforço para o trabalho que a Câmara de Manteigas tem vindo a desenvolver em matéria de ambiente, para que evolua cada vez mais para um Eco-Município”.O ÚNICO QUE SUPEROU INDICADORESNo conjunto dos 41 municípios portugueses que concorreram ao prémio, Manteigas foi o único a superar os objectivos definidos no regulamento do projecto ECOXXI instituído pela ABAE. “O Município de Manteigas atingiu o índice de 66 por cento”, lê-se no documento da ABAE, que refere as distinções atribuídas aos municípios concorrentes. Um resultado que confirma o estudo de Julho de 2004, liderado por João Ferrão, professor do Instituto de Ciências Sociais de Lisboa - que actualmente desempenha o cargo de secretário de Estado do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional. Na altura, Manteigas ficou em primeiro lugar na avaliação integrada do nível de qualidade de vida de Portugal continental, no âmbito do Programa Observa. A análise, a primeira do género sobre o País, foi efectuada com base em 75 indicadores ambientais, demográficos, sociais, culturais e económicos. Apenas 27 concelhos ostentavam um índice de qualidade de vida excelente ou muito bom.Nova ETAR promete ainda melhores resultadosModelo semelhante ao da “bandeira azul”O ECO XXI adopta um modelo similar ao da bandeira azul, estabelecendo 23 indicadores de tipo ambiental, institucional e sócio-económico. O objectivo do projecto é envolver os municípios no apoio à implementação de educação ambiental. Segundo José Manuel Cardoso, “no futuro, o desempenho será ainda melhor”, porque “desde o início de Março que todas as águas residuais do concelho, com quatro mil habitantes, são enviadas para uma nova estação de tratamento (ETAR) construída em Valhelhas, freguesia do distrito da Guarda. “A nossa ETAR, que causava alguns problemas, já foi desactivada, tendo passado a enviar os esgotos para tratamento em Valhelhas ”, explicou o autarca, prevendo que os índices ambientais “melhorem ainda mais nos próximos anos”.Município convidado a intervirDo programa de hoje, a ter lugar no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett no Palácio de Cristal - Porto, faz parte uma intervenção da arquitecta Maria Teresa Dantas, em representação do município de Manteigas, que a par da Câmara do Porto foram convidadas a participar num painel sobre exemplos de boas práticas ambientais.Os premiadosOs municípios que hoje vão receber os prémios são: Gavião, Golegã, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Maia, Matosinhos, Mealhada, Oeiras, Peniche, Pombal, Ponta Delgada, Portalegre, Portimão, Porto, Porto Santo, Santo Tirso, São Brás de Alportel, Setúbal, Sever do Vouga, Tavira, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Vila Franca de Xira e Vila Nova de GaiaA Fundação para a Educação Ambiental em Portugal – Associação Bandeira Azul da Europa (FeePortugal - ABAE) iniciou o projecto ECOXXI em 2005, tendo, nesse ano experimental, sido recebidas 38 candidaturas. Em 2006 foram 41 os municípios candidatos.

Monday, 3 September 2007

Seminários - Nersant


Uma das prioridades da Nersant é a organização de seminários e de sessões de esclarecimento para o tecido empresarial da região. Sendo assim, esta é uma das principais actividades realizadas, todos os anos, pela Associação quer na sede, em Torres Novas, quer nos vários núcleos empresariais (Abrantes, Cartaxo, Ourém, Santarém e Benavente). O Departamento de Associativismo e Marketing é o responsável pela organização, coordenação e execução dos mesmos, estando disponível para prestar quaisquer esclarecimentos ou recepcionar sugestões de temas a abordar em futuras sessões. Durante os últimos seis anos, realizaram-se 127 seminários, presenciados por 6350 pessoas, quer na sede da Nersant em Torres Novas, quer nos respectivos núcleos.
Plano de Seminários

Inscrição

17.09.2007
Seminário FERSANT - Globalização dos Mercados
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18.09.2007
Seminário FERSANT - Turismo no Valtejo
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19.09.2007
Seminário FERSANT - Encerramento do Projecto EDDT
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20.09.2007
Seminário FERSANT - Empreendedorismo e qualificação dos Recursos Humanos
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21.09.2007
Seminário FERSANT - Benefícios para as Empresas da Integração de Práticas de Responsabilidade Social
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Sunday, 2 September 2007



Os temas ligados ao movimento da responsabilidade e do olhar social não são novos. A diferença é que agora as televisões vão ter que praticá-los, se quiserem focar a sustentabilidade dos argumentos. Um estudo sobre a ética, a transparência e a responsabilidade social política: o que representam, as suas interacções e quais as suas importâncias e contribuições no movimento social e do estado.Devemos estar vigilantes como sempre o esteve Mérleau-Ponty por exemplo em Homem e a adversidade e a política paranóide. Não se trata de defender incondicionalmente a cultura do olhar, nem mais nem menos mas apenas de entender que a distinção entre percepção e erro não é uma página volvida, que não deixa lugar nem para apocalípticos, nem para integrados. Em nenhum momento, devemos sem deliberação exaustiva tomar partido de apocalípticos ou integrados, mas oferece uma análise livre de preconceitos, que, no fim, nos sugere alternativas para o que chama de uma utilização valorativa dos meios de comunicação e análise social.O que significa a ética do olhar neste contexto? Ana Hatherly autora de dois excelentes poemas visuais (O corpo como suporte, pp.50-51) informa-nos “quando Appolinaire, nos seus Calligrames de 1918, fala da querela que sempre houve entre tradição e invenção e entre ordem e aventura, ilustra claramente o debate que há muito se desenrola entre sucessivas gerações, tanto em termos éticos como estéticos, ditado por uma necessidade cíclica de renovação dos valores vigentes, que os chamados novos assumem como sua tarefa”. (Imaginários de Ruptura - Poéticas Visuais, Piaget, 2002, p. 9). O para além da imersão das imagens importa-nos referir o mundo político dos sobreviventes dos partidos e da sua historiografia. O caso da ética celebrada por Hilberg foi a dos executores não a das vítimas. Da política como do resto é necessária a visão de conjunto por isso a metáfora do olho parece apropriada.Outra coisa que nos parece óbvia é que a política não é algo estável mas um processo de olhar. Como na ética da catástrofe de Raul Hilberg: “A destruição dos judeus era um fenómeno sem precedentes” e por isso, antes de perguntar “porquê”, era necessário estudar a sua lógica e os mecanismos. É a partir daqui que se pode pensar, na plenitude, a dimensão ética da catástrofe”- Perpretators Victims Bystanders (1992)

galardão EcoXXI


Foram entregues no passado dia 16 de Março as primeiras bandeiras verdes ECOXXI, atribuídas 20 dos 41 minicípios que durante o ano 2006 se candidataram a este galardão, cujo objectivo é o de promover as boas práticas relativamente a politicas de sustentabilidade, com especial ênfase na vertente da promoção da educação ambiental em conjunto com a aferição de outros parâmetros de qualidade ambiental. A cerimónia decorreu na Biblioteca Almeida Garrett (Palácio de Cristal), no Porto.
Visando contribuir para o fortalecimento de acções continuadas em prol do desenvolvimento sustentável, através do reconhecimento dos compromissos assumidos por cada minicípio relativamente à educação e qualidade ambientais, a Fundação para a Educação Ambiental em Portugal – Associação Bandeira Azul da Europa (FeePortugal - ABAE) iniciou em 2005 este projecto com os municípios tendo nesse ano experimental sido recebidas 38 candidaturas. Em 2006 foram 41 os municípios candidatos.
Este Projecto, que procura também assinalar o início da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, contou com o precioso contributo de um conjunto de pessoas e entidades que constituem o júri nacional sem as quais não teria sido possível a esta Associação analisar criteriosamente a informação fornecida pelos municípios. Após a recepção das candidaturas para 2006, procedeu a Comissão Nacional ECOXXI, à avaliação e validação da informação recebida. Os 41 municípios que participaram no ecoxxi 2006 foram:
ALANDROAL; ALBUFEIRA; ALCOBAÇA; AZAMBUJA; BRAGANÇA; CABECEIRAS DE BASTO; CALDAS DA RAINHA; CAMINHA; CANTANHEDE; CASCAIS; COIMBRA; ÉVORA; FARO; FELGUEIRAS; GAVIÃO; GOLEGÃ; LAGOS; LOULÉ; MACEDO DE CAVALEIROS; MAIA; MATOSINHOS; MEALHADA; OEIRAS; PENICHE; POMBAL; PONTA DELGADA; PORTALEGRE; PORTIMÃO; PORTO; PORTO SANTO; SANTO TIRSO; SÃO BRÁS DE ALPORTEL; SETÚBAL; SEVER DO VOUGA; TAVIRA; TORRES NOVAS; TORRES VEDRAS; TROFA; V.FRANCA DE XIRA; VILA NOVA DE GAIA.
Relativamente aos municípios envolvidos e tendo por base de aferição os indicadores constantes do projecto que compõem um índice global de sustentabilidade, decidiu a Comissão Nacional atribuir 20 bandeiras verdes (a todos os municípios com pontuação superior a 50%).
Mais importante ainda, é o facto de terem sido lançadas as pistas, para que estes e outros municípios possam desenvolver medidas necessárias para trilhar o caminho da sustentabilidade.
Para ter acesso à listagem da classificação geral dos municípios,
clique aqui.

Estrangeiras investem em responsabilidade social


O presidente da Associação de Empresas de Investimento Estrangeiro (AEIE) da China e ex-ministro do Comércio Exterior do país, Shi Guangsheng, disse que as empresas que compõem a AEIE implementaram novas iniciativas para o cumprimento de ações de responsabilidade social. A declaração foi realizada durante o Fórum de Responsabilidade Social, em Pequim.
O evento teve a participação de cerca de 30 empresas de investimento estrangeiro, como a Coca-Cola, General Motors, Intel, Volkswagen e Toyota. Segundo Guangsheng, as empresas tiveram um bom aproveitamento tecnológico e investiram em reciclagem e na diminuição de emissão de poluentes.
Durante o fórum, as companhias estrangeiras apresentaram projetos para o desenvolvimento sustentável e social da China. Guangsheng pediu que as empresas contribuam ainda mais para a economia de mercado e no bem-estar social.

Saturday, 1 September 2007

Conferência Nacional do Projecto TRAIN to LA21


Tema: Agenda 21.Organização: Centro para o Desenvolvimento Empresaria Sustentável do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação.Objectivos: Divulgar este projecto, bem como o conjunto de iniciativas nacionais que estão a ser implementados no âmbito da Agenda 21 local e da sustentabilidade regional.
O projecto TRAIN, financiado pelo programa Leonardo De Vinci, tem como finalidade contribuir para o desenvolvimento de competências a nível regional e local relativamente à implementação de acções que visem a sustentabilidade, bem como para uma maior consciencialização e formação dos grupos envolvidos nestas acções. A presente conferência reúne um conjunto de oradores envolvidos neste projecto que ficarão responsáveis pela apresentação do mesmo, assim como de casos práticos representativos da Agenda 21 Local em Portugal. Este evento fecha com a realização de um debate em torno dos futuros desenvolvimentos do projecto TRAIN, moderado pela sua coordenador, a Engenheira Cristina Rocha.
Data e local: 4 de Outubro de 2007 Auditório da AERLIS – Oeiras
Para mais informações:http://www.traintola21.org/

Serra vai ter centro de interpretação


O presidente do Conselho de Fundadores da Associação Portuguesa de Turismo Sustentável e Ecoturismo (Ateco) anunciou ontem a criação de um centro de interpretação da Serra da Lousã no próximo ano. Ao intervir esta tarde na cerimónia que assinalou a mudança de sede da Ateco de Lisboa para a Lousã, Rui Tomás Marques garantiu que a associação pretende criar, em 2008, o Centro de Interpretação da Serra da Lousã e o Plano de Desenvolvimento Turístico do concelho.Em declarações aos jornalistas, o dirigente explicou que o centro de interpretação será “uma porta de entrada na Serra da Lousã, com disponibilização de informação aos visitantes, que terão oportunidade de escolher programas integrados e certificados com qualidade e segurança”. O Plano de Desenvolvimento Turístico da Lousã, que deverá estar criado até ao final do primeiro trimestre de 2008, irá conter as acções a realizar na Lousã e na serra. A sua concretização está dependente de uma reunião com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que vai definir a área geográfica de intervenção. A criação do Prémio Turismo Sustentável/Turismo de Natureza, para premiar as boas práticas empresariais, a implementação de um programa de formação turística para guias, profissionais de hotelaria, restauração e animação, e o concurso de fotografia Turismo Natureza são também projectos previstos para o próximo ano.A Ateco vai funcionar a partir de Setembro no Ecomuseu Serra da Lousã, um edifício datado de 1901 que foi recuperado e ampliado pela autarquia local, no âmbito de um projecto que integra mais três pólos – o Museu Etnográfico Louzã Henriques, o Núcleo de Gastronomia e Doçaria Tradicionais e o Núcleo de Pintura Serrana


consultado em 01\set\07